quinta-feira, 24 de março de 2011

Novo Modelo de Gerência

Todos são gerentes

Administração e gerência são conceitos distintos;
Participação no lugar de direção.

Os Gerentes segundo a Escola Clássica

O gerente é agente e personagem principal do processo administrativo;
O gerente tem subordinados;
Os subordinados obedecem ao gerente;
Gerente é sinônimo de Administração.

As escolhas gerenciais de Rosemary Stewart


Ela não se preocupa em interpretar o conteúdo dos cargos gerenciais. Ela não diz qual é o trabalho dos gerentes, mas de que maneira é possível estadá-lo.

Rosemary Stewart apresenta os cargos gerenciais em três dimensões:


1- Exigências – São tarefas obrigatórias que os gerentes devem desempenhar;

2- Restrições – São limitações impostas ao desempenho do administrador (legislação, recursos, ritmo de trabalho, instalações, etc.);

3- Escolhas – São atividades que o gerente pode realizar ou não. Essas funções podem ser desempenhadas pelos administradores ou delegadas aos seus subordinados;

Os Papeis Gerenciais de Henry Mintzberg


1- Papeis de Decisão
Empreendedor
Controlador de distúrbios
Administrador de recursos
Negociador

2- Papeis interpessoais
Figura de Proa
Líder
Ligação

3- Papéis de informação
Monitor
Disseminador
Porta-voz

Chester Barnard - As funções do Executivo


Incutir um senso de propósito moral (recompensa pelo esforço)
Trabalhar com a organização informal
Facilitar a comunicação
Tomar decisões
Entender a aceitação da autoridade (o gerente deve dar ordens que não sejam rejeitadas)
Equilíbrio dinâmico com o ambiente externo
Buscar a eficiência e eficácia

Os princípios de Fayol


1- Especialização do Trabalho
A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e melhor, com o mesmo esforço. O operário que faz todos os dias a mesma peça e o chefe que trata constantemente dos mesmo negócios adquirem mais habilidade, mais segurança e mais precisão e aumentam de rendimento.

2- Autoridade e Responsabilidade
A autoridade consiste no direito de mandar e no poder de se fazer obedecer.

3- Disciplina
A disciplina consiste, essencialmente, na obediência, na assiduidade, na atividade, na presença e nos sinais exteriores de respeito demonstrados segundo as convenções estabelecidas entre a empresa e seus agentes.

4- Unidade de Comando
Para a execução de um ato qualquer, um agente deve receber ordens somente de um chefe.

5- Unidade de Direção
Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo.

6- Subordinação do Interesse Individual ao Interesse Geral
É o interesse de um agente ou de um grupo de agentes não deve prevalecer sobre o interesse da empresa.

7- Remuneração do Pessoal
A remuneração do pessoal é o prêmio pelo serviço prestado. Deve ser equitativa e, tanto quanto possível, satisfazer ao mesmo tempo ao pessoal e à empresa, ao empregador a ao empregado.

8- Centralização
A centralização era como a diminuição da importância do papel do subordinado, enquanto a descentralização era a elevação desta importância.

9- Hierarquia
Constitui a hierarquia a série dos chefes que vai da autoridade superior aos agentes inferiores.

10- Ordem
Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar (ordem material), e um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar (ordem social).

11- Equidade
A justiça deve ser interpretada circunstancialmente (caso a caso) e que aliando-a à benevolência, surge a equidade, que é fundamental no processo de gerenciamento humano.

12- Estabilidade do Pessoal
Um agente precisa de tempo para iniciar-se em uma nova função e chegar a desempenhá-la bem.

13- Iniciativa
Essa possibilidade de conceber e de executar é o que se chama de iniciativa. A liberdade de propor e de executar são, também, cada uma de per si, elementos de iniciativa.

14- União do Pessoal
A harmonia e a união do pessoal de uma empresa são grande fonte de vitalidade para ela. É necessário, pois, realizar esforços para estabelecê-la.

As funções básicas do Administrador

• Planejamento
• Organização
• Direção
• Coordenação
• Controle

CONHECIMENTO TÉCNICO x CONHECIMENTO ADMINISTRATIVO

Um dos conceitos mais conhecidos de Fayol é o de que enquanto mais o indivíduo cresce na hierarquia de uma organização, menor a necessidade de conhecimentos técnicos e maior necessidade de conhecimentos gerenciais ou administrativos, como: planejar e organizar, liderar pessoas, coordenar atividades, controlar, etc. . .

Características Gerais da Administração Japonesa


ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA - A administração japonesa se baseia na forma participativa de gestão, envolvendo participação dos funcionários no processo decisório, negociação de metas trabalha em grupo, controle exercido através de liderança, comunicação bilateral, participação nos resultados.

PREVALÊNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – A falta de planejamento desperdiça mão-de-obra, recursos materiais e tempo, elevando os custos de produção, gerando perdas de mercado e desemprego.

VISÃO SISTÊMICA – A empresa é um sistema, pressupondo o conhecimento das inter-relações de seus diversos componentes. O desempenho de cada componente do sistema deve ser considerado por sua contribuição ao objetivo do sistema.

SUPREMACIA DO COLETIVO – O coletivo prevalece sobre o individual. O ser humano, visto como o bem mais valioso das organizações deve ser estimulado a direcionar seu trabalho para as metas compartilhadas da empresa.

BUSCA DA QUALIDADE TOTAL – A Qualidade Total é assegurada pelo Controle de Qualidade Total – (TQC ou TQM), baseado em um sistema de métodos estatísticos, centralizado no melhoramento do desempenho administrativo.

PRODUTIVIDADE – O aumento da produtividade é um dos objetivos de qualquer organização. A administração japonesa propõe que, para atingi-lo seja adotada uma visão cooperativa dos funcionários, incentivando o envolvimento de todos na consecução das metas da empresa.

FLEXIBILIDADE – Para responder rapidamente às flutuações de mercado, a flexibilidade é refletida em vários aspectos: racionalização do espaço, equipamentos de utilidade geral e versáteis, layout celular, nivelamento e seqüenciamento da produção em pequenos lotes, redução de estoques, quadro de trabalhadores qualificados e flexíveis.

RECURSOS HUMANOS – A ênfase é no trabalho em grupo, na cooperação no aproveitamento da potencialidade humana. Nas grandes empresas existe estabilidade no emprego, distribuição de bônus e outros benefícios. A ascensão na carreira é lenta. O treinamento é intenso e a estrutura de cargos é extremamente vaga (distanciada).

TECNOLOGIA E PADRONIZAÇÃO – busca-se a harmonia entre o homem, máquina e processo. O trabalho padronizado é tido como fundamental para garantir um fluxo contínuo de produção. Primeiro ocorre à racionalização do processo, depois se conveniente, a automação.

MANUTENÇÃO – Os operadores são responsáveis pela manutenção básica, dispondo de enorme autonomia para interromper um processo errado. A manutenção preventiva também é privilegiada.

LIMPEZA E ARRUMAÇÃO - São responsabilidades de todos, visando à manutenção do ambiente e a facilitação da administração dos recursos.

RELAÇÃO COM FORNECEDORES E DISTRIBUIDORES – A subcontratação externa, prática antiga no Japão, mantém-se e é reforçada pela formação dos Keiretsu.